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Conceitos em Física: Corpos Rígidos
Escrito por Emerson Cruz   
O estudo do movimento dos corpos extensos (aqueles cujas dimensões não são desprezíveis em relação as outras dimensões presentes no fenômeno) tem fama de ser exigente. Tal fama é justificada, pois tais corpos podem rotacionar em torno de si mesmos (spin) o que, em geral, adiciona certa complexidade no estudo e tratamento físico-matemático.
Exigentes sim, mas não difíceis!
Prefiro conceber o estudo como, simplesmente, desafiador.
Nesse sentido, apresento um desafio aos conceitos que o leitor possui sobre o entendimento do que é um corpo rígido.
Divirta-se!



A figura ilustra dois corpos extensos (A e B) que rotacionam em torno de um pólo (pivot point) indicado na figura (os corpos não são necessariamente iguais nem em forma e/ou massa).
Qual(is) deles pode ser classificado como corpo rígido ? Por que?






Nenhum dos dois.
No universo da Mecânica Clássica, corpo rígido é um corpo sólido indeformável, ou seja, a distância entre dois pontos quaisquer permanece constante ao longo do tempo independentemente da ação de forças externas. Isso implica que quando o corpo rotaciona todos os pontos devem apresentar o mesmo vetor momento angular (intensidade, direção e sentido).
No primeiro caso, de saída já notamos que a intensidade das velocidades angulares são diferentes (relembrando, a relação entre velocidade linear, raio e velocidade angular é v=w.r), logo o corpo não é rígido.
No segundo caso, embora as velocidades angulares possuem a mesma intensidade, nada garante que possuem a mesma direção. E mesmo que fosse o caso, tal igualdade é representada apenas em um dado instante do movimento e em dois pontos particulares.
A igualdade da intensidade das velocidades angulares dos dois pontos representados é condição necessária, mas não suficiente para classificar o corpo como rígido.

































 

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